quarta-feira, 15 de julho de 2009

na base da parvoíce


Linvingston despediu-se da família e entranhou-se na selva em busca de um Jaguar.
A missão era arriscada e de sucesso duvidoso.
Partiu de noite, que era o melhor momento, para missão tão perigosa.
Em casa, a mulher abraçava os filhos, junto ao regaço e entoava, com eles, cânticos e preces de bom augúrio.
A noite avançava silenciosa e húmida e Linvingston tardava.
O temor começava a apoderar-se de todos, quando uma luz fraca se avistou, aproximando-se, do negrume da floresta. Com essa luz reacendia-se também a esperança e a alegria naquela casa.
De súbito, a imponente e reluzente grelha de um luxuoso automóvel surgiu por fim e revelou-se, perante o espanto de todos, reunidos na clareira.
Quando parou e a porta se abriu, o espanto de todos foi ainda maior.
De dentro do luxuoso automóvel saiu Linvingston, com ar vencido, mas resignado.
"Não consegui nenhum Jaguar, mas cacei este Bentley, que também é bastante jeitoso. Paciência, foi o que se arranjou."

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